Eu, Olga Hepnarová

Com toda certeza um dos filmes mais arrasantes e tristes que já vi, tudo contribui a mostrar a condição de olga e eu absolutamente amei isso.
Os diretores retratam ela de uma forma emocional, quieta, quase absolutamente fechada, toda a angústia, amedrontamento e raiva (claro, tudo graças a atriz Michalina Olszanska).
Todo esse cansaço pode ser visto e até chegar a quem assiste, não é um cansaço momentâneo, é um cansaço de realmente estar ali, a cinematografia, como o filme anda, a atuação… absolutamente tudo faz com que mostre o quão Olga estava fadada a esse ódio, que explodia e queimava a tanto tempo.
Só uma última coisa que eu achei bastante interessante, o filme não “avisa” ou mostra novamente quando Olga muda de casa, tem uma crush, muda de trabalho, sai com um amigo ou algo assim, demonstra muito bem como ela só não se importava, não achava mais prazer em estar ali, não era interessante, ela só vagava entre pensamentos e conversas que as vezes a mesma achava que estava tendo com si mesma.
Ela deu ao mundo uma sentença de morte.